Marie Madeleine

Nas Madalenas temos o mais puro e humano sacrifício. Mulheres que sofrem pelo erro dos outros. Mas que caladas pregam o mais divinal amor por essência.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Lado negro da Pasárgada















Havendo instabilidade freqüente
No tempo em que lá passei
Ao se amar importunamente
Sandices viborásticas que encontrei

Cata-ventos como um dia
Catei sonhos em meio à tempestade
Guarda-chuva como um dia
Guardei saudações em terras tradicionalistas

Pela inconstância da vida
Aprendi e adaptei-me
Embora, estavelmente contida
Nesta vida amarga, encontrei-me

Cata-ventos como um dia
Catei sonhos em meio à tempestade
Guarda-chuva como um dia
Guardei saudações em terras tradicionalistas

Profira a primeira traiçoeira e vã ofensa
Aquele que verdadeiramente não amou
Ao menos que seja a vívida crença
Daquele que a Pasárgada optou.

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